Oculoplástica
A Oculoplástica é uma subespecialidade da Oftalmologia que se dedica ao diagnóstico e tratamento cirúrgico e não cirúrgico de patologia das pálpebras, vias lacrimais e órbita. Inclui uma enorme diversidade de procedimentos que combinam conhecimentos oftalmológicos com técnicas reconstructivas e estéticas, procurando sempre restaurar e preservar a saúde ocular.
As pálpebras são um véu delicado entre o mundo e a visão: revelam emoções, ocultam lágrimas e emolduram sorrisos, mantendo viva a clareza da visão e a profundidade do olhar. Alterações nas pálpebras podem afectar muito mais do que a estética: podem comprometer a visão, o conforto ocular e até a expressão facial.
Um compromisso na função das estruturas perioculares pode conduzir a irritação ocular crónica, infecções, perda de visão ou alterações estéticas significativas, comprometendo a sua saúde ocular, qualidade de vida e auto estima.
A oculoplástica oferece soluções cirúrgicas e não cirúrgicas que aliam precisão médica, segurança e harmonia estética para devolver naturalidade, conforto e expressão ao seu olhar.
Procedimentos
Blefaroplastia estruturada
A blefaroplastia é uma técnica cirúrgica que permite o rejuvenescimento do olhar através da remoção do excesso de pele e também das bolsas de gordura (os papos), podendo intervir desde a sobrancelha até à olheira, para lhe dar um olhar mais jovem e descansado. Além de melhoria estética pode levar a melhoria funcional quando o excesso de pele afecta o campo visual.
A blefaroplastia estruturada é uma técnica avançada que, além de remover o excesso de pele, reposiciona e preserva as estruturas anatómicas da pálpebra, promovendo um resultado mais natural, funcional e duradouro. Podem ser realizados vários procedimentos como blefaroplastia inferior, blefaroplastia superior, cantopexia/cantoplastia, elevação da sobrancelha, reposicionamento da gordura, entre muitos outros. É fundamental a avaliação clínica individualizada para escolher a técnica que melhor se adapta às suas necessdiades.
Olhos mais abertos, expressão leve e natural: a blefaroplastia estruturada combina ciência, técnica e arte para resultados duradouros e harmoniosos.

Cirurgia de ptose palpebral
A ptose palpebral é a queda anormal da pálpebra superior, que pode comprometer a visão e afectar a simetria e a expressão facial. Pode surgir em qualquer idade e a avaliação clínica especializada é fundamental para a sua abordagerm. A cirurgia visa restaurar a abertura ocular adequada, melhorando o campo visual e a aparência, sendo que a técnica utilizada depende da causa, da severidade e da força muscular remanescente.
Recupere o campo visual e a harmonia do olhar com uma correcção precisa, segura e pensada para si.

Elevação do supracílio
A elevação do supracílio corrige a queda da sobrancelha, abrindo o olhar e suavizando a expressão de cansaço ou tristeza. Pode ser realizada isoladamente ou combinada com blefaroplastia, garantindo um rejuvenescimento mais completo e harmonioso da região periocular. Existem diferentes técnicas escolhidas conforme a anatomia e os objectivos de cada paciente.
Recupere a harmonia do olhar com a elevação do supracílio, conseguindo um olhar menos triste e cansado.

Cirurgia de entrópion/ectrópion
O entrópion corresponde a uma inversão da margem palpebral, com o bordo da pálpebra voltado para o interior do globo coular, provocando contacto entre as pestanas e a conjuntiva e córnea, podendo resultar em irritação crónica, lacrimejo, dor e risco de úlceras de córnea que podem comprometer a visão.
O ectrópio caracteriza-se pela eversão da margem palpebral, em que a pálpebra se afasta do globo ocular, expondo a conjuntiva e comprometendo a protecção e lubrificação ocular, o que pode causar irritação, secura, lacrimejo e risco aumentado de infecções oculares.
A cirurgia de entrópion corrige a inversão da margem palpebral, prevenindo irritação ocular e protegendo a córnea contra danos causados pelo contacto com as pestanas. Já a cirurgia de ectrópion trata a eversão da pálpebra, restaurando o contacto adequado com o globo ocular e evitando desconforto ocular, olho seco e infecções. Em casos avançados podem ocorrer cicatrizes na córnea e outras alterações graves que podem comprometer a visão. Ambos os procedimentos são fundamentais para preservar a saúde ocular, melhorar o conforto e restabelecer a função normal das pálpebras.

Excisão de tumores benignos e malignos
A excisão de tumores benignos e malignos das pálpebras exige um conhecimento especializado em cirurgia oculoplástica devido à complexidade anatómica e funcional da região periocular. A precisão na remoção completa da lesão, aliada à preservação das estruturas essenciais para a proteção do globo ocular, é crucial para evitar complicações como deformidades palpebrais, comprometimento da visão ou recidivas tumorais.
Quando não tratados adequadamente, os tumores podem crescer, invadir tecidos adjacentes e causar danos irreversíveis, além do impacto estético e funcional. Por isso, a intervenção deve ser realizada por um cirurgião experiente, capaz de garantir um equilíbrio entre a excisão da lesão e a manutenção da integridade e aparência natural da pálpebra. O planeamento cuidadoso da cirurgia e a técnica utilizada são essenciais para assegurar os melhores resultados funcionais e cosméticos.

Correcção de lagoftalmo
O lagoftalmo é a incapacidade parcial ou total de fechar as pálpebras, resultando na exposição da superfície ocular mesmo durante o repouso ou sono, o que pode levar a olho seco, irritação crónica, úlceras e até infeções oculares graves, comprometendo a visão. O tratamento inadequado ou tardio do lagoftalmo pode resultar em danos irreversíveis na superfície ocular e em complicações funcionais e estéticas significativas. Por isso, é fundamental que a abordagem seja realizada por um médico experiente, capaz de equilibrar a proteção do olho com técnicas cirúrgicas personalizadas, assegurando resultados seguros e eficazes.

Obstrução de vias lacrimais
A obstrução da via lacrimal acontece quando os canais que normalmente drenam as lágrimas ficam bloqueados, fazendo com que as lágrimas acumulem e causem lacrimejo constante — o que popularmente chamamos de estar “sempre a chorar”. Esta condição, além de desconforto, provoca irritação frequente e até infecções, porque as lágrimas não são drenadas correctamente. Para quem sofre deste problema, trata-se de um incómodo constante que compromete o conforto, a aparência e a qualidade de vida.
Felizmente, existem tratamentos e cirurgias eficazes que podem restabelecer o fluxo normal das lágrimas e devolver o bem-estar.
O tratamento cirúrgico varia conforme a localização e a causa da obstrução, podendo incluir procedimentos como a sondagem, dacriocistorrinostomia (DCR) ou a colocação de stents para restabelecer o fluxo lacrimal normal. A escolha da técnica é fundamental para garantir a eficácia, preservando a função lacrimal e melhorando a qualidade de vida do paciente.
Recupere o conforto e a naturalidade do seu olhar — com um tratamento cirúrgico eficaz que resolve a obstrução das vias lacrimais e elimina o lacrimejo constante.

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